REDE GLOBO E DRÁUZIO VARELLA A SERVIÇOS DOS GRANDES LABORATÓRIOS

A rede Globo de televisão no seu programa dominical Fantástico se apressou, com o ventriloco Dr Drázio Varella, em difamar, desacreditar a substância fosfoetanolamina sintética, indicada como possível medicamento para o combate de células cancerígenas, com um claro posicionamento a favor das grandes indústrias química e farmacêuticas .

A HISTÓRIA

Este químico - fosfoetanolamina (ou fosfoamina) sintética, foi estudada pelo professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, que era ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros. Na ocasião, segundo o IQSC, algumas pessoas chegaram a usar a substância como medicamento, o que era permitido pela legislação. A partir daí surgiram as primeiras informações de que a fórmula combateria o câncer. e era entregue gratuitamente no campus da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, mas, em 2014, uma portaria da USP determinou que as substâncias experimentais deveriam ter todos os registros necessários antes que fossem disponibilizadas à população.
Em decisão favorável, no STF o ministro Edson Fachin, em seu parecer apontou também que a ausência de registro junto à Anvisa não implica em lesão à ordem pública, é um assunto pendente no STF. Assim, concedeu liminar suspendendo decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que impedia uma paciente de ter acesso a substância contra o câncer fornecida pela Universidade de São Paulo (campus de São Carlos). No caso em questão, a Presidência do TJ-SP havia determinado a suspensão de tutela antecipada anteriormente concedida pelo juíz da Vara de Fazenda Pública da Comarca de São Carlos que garantia o fornecimento à paciente da fosfoetanolamina sintética. No entendimento do ministro, o caso requer urgência e plausibilidade jurídica o que justifica a liminar. O tema será debatido na Côrte em momento oportuno. Desta forma, o remédio é distribuído mediante decisão judicial a pacientes com liminar.

POLÊMICA

O que a emissora (servil a todo tipo de cartel) não mostrou, é que há vários estudos envolvendo a substância, sumariamente ignorados pelos jornalistas e as tais “autoridades”, então, afirmar que a substância não tem ação anticancerígena é uma grande falácia. Ela não foi comprovada em humanos, o que é bem diferente, mas, em ratos e tecidos cultivados (in vitro) ela teve excelente ação antitumoral , permitindo que muitos tumores entrassem em remissão nos animais de teste.
A emissora ignora, não leva a sério os vários relatos de pacientes acerca do medicamento, não percebem os testemunhos de pacientes que dizem ter melhorado nos seus quadros clínicos, relevando a questões míticas e religiosa.


Os Pesquisadores detentores da patente da fosfoetanolamina (ou fosfoamina) sintética se reuniram com o senador Ivo Cassol (PP-RO) e os deputados estaduais Roberto Massafera (PSDB-SP) e Rodrigo Moraes (PSC-SP) para discutir apresentação da substância em uma audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).
“Diante do cenário político conturbado e da crise de moralidade pelos quais atravessam os órgãos públicos regulamentadores do Brasil, a Anvisa não tem sido unanimidade diante da opinião pública nacional no que diz respeito a morosidade dos processos, interesses econômicos conflitantes, entre outros possíveis desvios de cidadania”.
POR QUE A GLOBO E O Dr. DRÁUZIO VARELLA NÃO GOSTAM DO REMÉDIO EXPERIMENTAL
Pacientes que usam a droga, familiares e advogados, afirmam que a substância, ainda que experimental, tem resultados eficazes no combate à doença. Eles relatam casos de cura e vêm apelando à Justiça para obter a droga, já que sem o registro junto à Anvisa não pode ser produzida e comercializada. Sua produção mesmo em baixa escala não alcança meros R$ 0,10.
Valor tão irrisório, nao interessa aos grande laboratórios, a indústria da doença visa o lucro e não a vida.
O que vemos é o descaso do governo com o assunto, levando a Anvisa a tentar suspender a sua distribuição , quando deveria patrocinar estudos científicos que balizam seu uso.  Esta agência, como todas outras, só servem aos interesses dos seus chefes comerciais
OUTROS ARES
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, emitiu parecer dizendo que a substância fosfoetanolamina sintética poderia vir a ser um importante medicamento utilizado para combate ao câncer, mas de acordo com o pesquisador Salvador Neto do Departamento de Química da USP, "para que as pesquisas, os estudos e a produção da droga avançassem seria necessário ceder a patente a própria Fiocruz. E se não fosse aprovada, tal cessão impediria por completo o desenvolvimento das pesquisas e sua possível produção".

O mecanismo pelo qual a substância funciona é extremamente simples: mata a maioria dos tipos de células cancerosas causando-lhes autodestruição sem afetar tecidos normais.
No mundo de hoje, essas drogas não atraem facilmente financiamento. A grande indústria farmacêutica não está exatamente ignorando a substância e nem suprimindo sua pesquisa; apenas não está ajudando.
O desenvolvimento de drogas é basicamente um grande negócio, investir na droga sem patente simplesmente não é um bom negócio, porque não haverá lucro. Em um mundo onde a droga para câncer Avastin – patenteada pela empresa farmacêutica Genentech/Roche – custa aos pacientes cerca de 80.000 dólares por ano, sem nenhuma comprovação de que prolonga a vida, não ha espaço para a fosfoetanolamina.
Para chegar à fase de aprovação, os medicamentos devem ser submetidos a 7 a 10 anos de testes, com um custo total médio de 500 milhões de dólares, o que pode ser em vão, caso a droga não receba aprovação de instituições reguladoras. E mesmo se isso ocorrer, apenas 3 de cada 20 drogas aprovadas geram lucros suficientes para cobrir seus custos de desenvolvimento.
O lucro é o incentivo para o risco que a empresa corre. E seria quase impossível lucrar com uma droga, a fosfoetanolamina, se ela for mesmo eficaz, então, será, ridicularmente barata. Segundo especialistas, a falta de patenteabilidade está desempenhando um papel na ausência de investigação.
Desta forma reside a torpeza das indústrias químicas e farmacêuticas, promovendo lobbys para barrar o desenvolvimento e o estudo de drogas que não proporcionarão lucro.
fonte:  este texto foi pesquisado em vários sites: G1, terra, folha, jusbrasil entre outros