MANCHETE DOS PRINCIPAIS JORNAIS


  

Fome no mundo aumenta pela primeira vez em mais de 10 anos


O número de pessoas que passam fome no mundo aumentou pela primeira vez em mais de uma década, afetando agora 11% da população mundial. Segundo relatório divulgado pela ONU o crescimento da miséria se deve aos conflitos globais, à Mudança climática e às crises econômicas que assolam o planeta. Em seu informe anual sobre a situação alimentícia, as Nações Unidas afirmaram que 815 milhões de pessoas sofreram desnutrição cronica no ano passado , 38 milhões a mais do que em ano anteriores.


PRINCIPAIS DADOS DO RELATÓRIO

No ano passado, a proporção da população mundial afetada pela fome subiu pela primeira vez em mais de uma década para 11%. Em 2015, o número estava em 10,6%. Em 2005, a porcentagem era de 14,2%.
- As vítimas da fome em 2016 foram 815 milhões, frente a 777 milhões em 2015. O número começou a subir em 2014.
- A maior parte dos afetados pela fome vivem na Ásia (520 milhões), seguida pela África (243 milhões) e a América Latina e o Caribe (42 milhões).
- A África tem a maior porcentagem de vítimas da fome (20%), seguida da Ásia (11,7%) e a América Latina e o Caribe (6,6%).
- Cerca de 155 milhões de crianças menores de 5 anos padecem de desnutrição crônica, com estatura muito baixa para sua idade, e 52 milhões de caquexia, síndrome que causa perda de peso, atrofia muscular, fadiga, fraqueza e perda de apetite.
- Aproximadamente 41 milhões de crianças de menos de cinco anos sofrem de obesidade, que indica mal-nutrição, que afetará aos pobres cada vez mais.
- Os residentes de países afetados por crises prolongadas são 2,5 vezes mais propensos a ter desnutrição do que os moradores de outras nações.
- Um total de 489 milhões de pessoas que passam fome e 122 milhões de crianças vivem em países em conflito.
- A mudança climática, os conflitos e a crise econômica mundial são as principais causas do aumento da fome.

A CAUSA - A CONTRADIÇÃO



5 bilionários brasileiros concentram mesma riqueza que metade mais pobre no país

Cinco bilionários brasileiros concentram patrimônio equivalente à renda da metade mais pobre da população do Brasil, mostra um estudo divulgado pela organização não-governamental britânica Oxfam antes do Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos, na Suíça.alista é encabeçada por jorge Lemann, Ab ImBev (bebidas ), Burger King (fat food) e Kraft Heinz (alimentos)

  1. Joseph Safra, 78 anos (Banco Safra)
  2. Marcel Herrmann Telles, 67 anos (3G Capital)
  3. Carlos Alberto Sicupira, 69 anos (3G Capital)
  4. Eduardo Saverin, 35 anos (Facebook)

O patrimônio dos bilionários somado cresceu 13% em 2017 e chegou a US$ 549 bilhões No ano em que o mundo teve um acréscimo recorde de bilionários (um a cada dois dias), o Brasil ganhou 12 novos integrantes. O grupo passou de 31 para 43 integrantes em 2017.O patrimônio dos bilionários somado cresceu 13% em 2017 e chegou a US$ 549 bilhões.
A contradição é que no mesmo período uma grande parcela da população mundial ficou mais pobre]. O que o estudos revelam é que os recursos dos mais pobre estão engordando os bilionários ao redor do mundo

"O patrimônio no Brasil foi reduzido como um todo, mas quem perdeu mais era quem já não tinha muito", diz Rafael Georges, coordenador de campanhas da Oxfam.

Para mostrar a distância entre o grupo no topo e o que está na base da escala econômica no Brasil, a Oxfam calculou que uma pessoa remunerada só com salário mínimo precisar trabalhar 19 anos se quiser acumular a quantia ganha em um mês por um integrante do grupo do 0,1% mais rico